sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Eleições 2010

Agnelo, o senhor vai dar continuidade às soluções de transporte do governo anterior? Como o VLT? (Maria Santos)
“Levarei o metrô até o fim da Asa Norte e terminarei toda a linha do metrô em Ceilândia. Ainda vou ampliar as estações em outras cidades satélites. O VLT teve suas obras paralisadas por problemas jurídicos e ambientais. Creio que tudo isso estará resolvido até o fim do ano e quando assumir o governo, em 2011, tocarei o VLT até o fim porque há investimentos que não têm ponto de retorno – as obras começaram, têm de acabar. Mas é preciso investir em corredores exclusivos para transportes coletivos e trabalhar a integração do sistema público de transporte e a instituição do bilhete único.”

Iphan suspende embargo e obras do VLT serão retomadas nesta quinta-feira



Roberta Abreu - Correio Braziliense
Publicação: 25/08/2010 20:32
As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), paralisadas há dois meses, serão retomadas nesta quinta-feira (26/8). O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) suspendeu, na noite de terça-feira (24/8), o embargo decretado no dia 18 de junho, que o governo interrompesse a construção do chamado metrô leve. O motivo alegado na época era de que o GDF teria começado as obras sem submeter o projeto executivo ao instituto — o que é obrigatório, já que parte do traçado do metrô leve está dentro da área tombada.


Essa foi a segunda vez que os trabalhos foram interrompidos. O primeiro embargo ocorreu em janeiro deste ano por uma liminar do Ministério Público, que foi cassada dez dias depois. Dessa vez, a paralisação das obras chegou a 68 dias. Segundo a assessoria do Metrô-DF, a demora para a suspensão do embargo decorreu em função de uma série de pedidos de documentações feitos pelo Iphan-DF. De acordo com a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), os documentos e projetos exigidos pelo Iphan foram apresentados. 

A contrução do VLT teve início em setembro do ano passado e, segundo a assessoria do Metrô-DF, o prazo de término é indefinido, pois a construção, que seria em período de seca, agora continuará com as chuvas. O VLT é um bonde movido a eletricidade que vai ligar as avenidas W3 Norte e Sul ao Aeroporto Internacional de Brasília. As obras, previstas para adequar a cidade à realização da Copa do Mundo de 2014, foram orçadas em R$ 1,5 bilhão.

Brasília retoma as obras do VLT


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

DF: Risco de desmoronamento continua em obras do VLT


26/08/2010

Durante os próximos dez dias, pelo menos, a Estrada Parque Polícia Militar (ESPM), que liga o Setor Policial ao Aeroporto e Eixo Rodoviário Sul, estará parcialmente interditada em função do risco iminente de desmoronamento no canteiro de obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Enquanto isso, o motorista que utiliza a via deve buscar alternativas para evitar o tráfego na região. Ontem, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) liberou a continuidade das obras.

De acordo com o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), a melhor opção para o motorista que segue para o Aeroporto JK e para o Guará é utilizar o Eixão, a via L2 Sul ou ainda a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). "Cabe ao condutor analisar qual a melhor opção, de acordo com seu destino", avalia o diretor de Segurança no Trânsito do Detran, Silvain Fonseca.

Entretanto, segundo Fonseca, o fluxo de veículos não deve ser muito prejudicado. "Não acredito que aconteçam muitos contratempos. A faixa foi interditada somente em um trecho e, além disso, a população já está sabendo dessa situação", disse.

Para o motorista que trafega no sentido contrário, na direção do Setor de Indústrias Gráficas e Sudoeste, o trânsito não sofreu alterações.

Agentes da Defesa Civil estiveram no local ontem. Foi constatado que o solo está
cedendo e que o risco de comprometimento da estrutura é real. "Com a análise do solo que fizemos, observamos que existe risco iminente, se os veículos continuarem a trafegar no local, de desabamento, afundamento do asfalto e comprometimento da estrutura", garantiu a supervisora de Serviços da Defesa Civil, Edna Gonçalves Oliveira.

Apesar dos transtornos, o problema deve ser solucionado em breve. As obras do VLT haviam sido embargadas pelo Iphan no último dia 18 de junho, devido à falta de documentação. Contudo, o embargo foi suspenso ontem. "A liberação do embargo foi dada em função da documentação apresentada ao longo dos últimos dois meses, e não está vinculada, sob hipótese alguma, ao problema nas obras no final da via W3 Sul", esclareceu o superintendente do Iphan, Alfredo Gastal.


Fonte: Jornal de Brasília (http://www.clicabrasilia.com.br/site/noticia.php?id=295132)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

VLT tem obra embargada



Portal 2014 Artigo inserido na sábado, 19 junho 20101 comentário
VLT tem obra embargada
As obras do veículo leve sobre trilhos (VLT) foram embargadas mais uma vez. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) determinou ontem que o governo interrompa a construção do chamado metrô leve.
Segundo o Iphan, o GDF começou as obras sem submeter o projeto executivo ao instituto — o que é obrigatório, já que parte do traçado do metrô leve está dentro da área tombada. Essa é a terceira vez que a construção é embargada. O Metrô afirma que enviará uma versão atualizada do documento ao Iphan na segunda-feira e a expectativa é de retomar os trabalhos na semana que vem.
O superintendente do Iphan, Alfredo Gastal, explica que o prazo concedido ao governo local para apresentação dos projetos terminou há três meses. “Eles estão empurrando com a barriga. Demos um tempo mais do que razoável e nada foi feito”, critica Gastal.
Na manhã de ontem, técnicos do instituto fizeram uma vistoria no canteiro de obras do VLT, antes de determinar o embargo. “Não sabemos o que será feito, nem se a construção compromete o tombamento. Demos a autorização para eles fazerem o canteiro de obras, com a condição da apresentarem os projetos. Mas o prazo foi descumprido”, explica Alfredo Gastal.
A construção do trecho do VLT entre o Setor Policial Sul e o Aeroporto está prevista como uma das obras para adequar a cidade à realização da Copa do Mundo de 2014. O VLT é um bonde movido a eletricidade, que trafegará no canteiro central da W3. As obras começaram em dezembro do ano passado, quando o trânsito no Setor Policial Sul foi alterado. Um viaduto da região foi demolido para a construção da primeira estação de passageiros. O veículo leve sobre trilhos custará cerca de R$ 1,5 bilhão — orçamento para a construção do trecho completo.
A assessoria de imprensa do Metrô informou que já enviou várias versões dos projetos do VLT ao Iphan. Mas garantiu também que mandará uma atualizada aos técnicos do instituto depois de amanhã. O projeto completo tem 215 pranchetas. O governo acredita que, com isso, a construção deve ser retomada até o fim da semana que vem.
As obras do metrô leve já tinham sido embargadas por determinação da Justiça e a pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Os promotores alegaram que o governo não teria feito um relatório de impacto de vizinhança e, posteriormente, afirmaram que a licitação foi realizada antes da conclusão dos projetos básicos.
Fonte: www.correiobraziliense.com.br
Fotografia: Mary Leal.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

AFD garante recursos para VLT de Brasília


01/08/2010 - Tribuna do Brasil

A Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), responsável por 40% do financiamento que promoverá a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na W3 Sul, sinalizou que o empréstimo de 134 milhões de euros (cerca de R$ 330 milhões) está concretizado e só falta ser assinado pela instituição e o Governo do Distrito Federal. Segundo a Agência, o último passo para finalizar o acordo é a aprovação, até 2 de setembro, do contrato pelo Senado Federal brasileiro, procedimento necessário em casos de empréstimos internacionais. “Esse é um tipo de investimento que nos interessa bastante. Queremos finalizar o empréstimo, mas antes estamos preocupados com o andamento do projeto no governo”, afirmou a diretora-adjunta de Operações da AFD, Collette Grosset, explicando ao governador Rogério Rosso os próximos passos para a liberação dos recursos.

Segundo o GDF, as negociações para o empréstimo estavam em fase final no ano passado, mas a crise política que assolou Brasília desde outubro de 2009 fez com que fossem paralisadas. A retomada do acordo começou há três meses, quando Rosso assumiu o Palácio do Buriti. Ontem, o governador esteve em reunião com representantes da Agência, os quais tiveram como principal questionamento o risco de se investir na Capital depois da crise e em época de eleição. “Este é um projeto de mobilidade urbana, fundamental para o desenvolvimento da nossa cidade, que seguirá seu curso independente de uma decisão política. Essa é a grande diferença. Aqui estamos tratando de um projeto de Estado”, ressaltou o governador, que estava acompanhado do secretário-chefe de gabinete, Luís Fernando da Costa e Silva, e do diretor técnico e de fiscalização da Terracap, Luís Antônio Almeida Reis.

Durante a reunião, na qual também estiveram presentes a diretora-adjunta para América Latina e Caribe, Odile des Deserts, e assessores técnicos e jurídicos da Agência, Rosso apresentou aos franceses um balanço de sua gestão, com as principais ações tomadas para conter a crise administrativa do governo. Os argumentos foram os mesmos utilizados pelo GDF no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu contra a intervenção federal na Capital. Rosso também ressaltou o esforço do de sua gestão em adiantar as obras estruturais e viárias para a Copa do Mundo em 2014. “Não é fácil romper paradigmas, principalmente para os céticos, mas vamos fazer o possível para deixar a cidade e as contas públicas completamente equilibradas para o próximo governo”, desabafou.

TRAMWAY

O novo veículo de transporte público do DF, também conhecido como tramway, é o primeiro a ser construído no Brasil e na América Latina, e será fundamental para diminuir o trânsito na W3 e ajudar a revitalizar a via. À tarde, após a reunião, o governador conheceu de perto o funcionamento do tramway instalado em Paris. O modelo parisiense conta com 17 estações em 8 km de extensão e transporta 110 mil passageiros por dia. O destaque do sistema é a redução do número de acidentes nas vias pelas quais o trem percorre, devido à eficácia da sinalização do sistema. Desde 2006, quando foi inaugurado, apenas um acidente fatal foi registrado nos trilhos.

Com o empréstimo da Agência Francesa de Desenvolvimento, o GDF terá carência de cinco anos para iniciar o pagamento e prazo de 15 anos para quitar o empréstimo, que poderá ser negociado com taxa fixa. Previsto no Brasília Integrada – programa que visa reestruturar todo o sistema de transporte no DF –, o VLT pretende organizar o trânsito na W3 Sul, uma das vias mais tumultuadas do Plano Piloto. Na primeira parte do projeto, será construída a ligação da Estação Asa Sul do metrô (no Setor Policial), que funciona como ponto de integração, à 502 Sul, em frente ao Pátio Brasil Shopping. A viagem entre estes dois pontos deverá ser feita em apenas 17 minutos, com trens de três em três minutos. Em uma segunda etapa, a linha do VLT chegará até o aeroporto. O GDF planeja levar o sistema até o final da Asa Norte e construir ainda uma segunda linha, no Eixo Monumental, para atender, principalmente, os turistas que virão a Brasília para a Copa do Mundo de 2014.