domingo, 30 de setembro de 2012

VLT entra para obras do PAC

29/09/2012 - Jornal Alô Brasília

O Distrito Federal não terá o veículo leve sobre trilhos (VLT) entre as obras concluídas para a Copa de 2014. O projeto foi excluído da Matriz de Responsabilidades por solicitação do governo do DF, segundo resolução publicada ontem (28) no Diário Oficial da União.

Antes mesmo da publicação, o governo local admitia não haver mais tempo hábil para que ficasse pronta até a Copa. Por meio de nota, o executivo local explicou que a retirada do VLT do projeto da Copa foi uma decisão acertada com o Governo Federal há dois meses e que tratava-se de "uma exigência formal, imprescindível para que o projeto possa ser realocado em um novo conjunto de obras do PAC", informou.

Iniciada em 2009, a obra – orçada em R$ 276,9 milhões – está parada desde abril de 2011 pela Justiça do DF devido a suspeita de fraudes durante o processo de licitação, ainda durante o governo de José Roberto Arruda.

O VLT teria uma extensão de 6,5 quilômetros para ligar o aeroporto à Asa Sul. Em seu lugar, será preparado um corredor com pistas e viadutos, para melhorar o deslocamento das delegações. O custo previsto é de R$ 100 milhões.

PDTU

No início de 2011, o GDF aprovou o Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade (PDTU), que contempla como um dos seus modais de transporte o VLT. Tanto que o contrato de financiamento da obra já foi assinado com a Caixa Econômica Federal (CEF).

Segundo o governo, o PDTU abre caminho para que projetos fossem contemplados com o investimento de R$ 2,2 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a área de mobilidade urbana.

A verba do PAC da Mobilidade está sendo destinada à conclusão do Eixo Sul (que liga o Gama e Santa Maria ao Plano Piloto, por meio do Expresso DF – cuja obra está em andamento), do Eixo Oeste (que liga a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) ao Centro de Taguatinga; a Comercial Norte até a Avenida Hélio Prates; e o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) ao Terminal da Asa Sul e à Rodoviária do Plano Piloto) e da expansão e modernização do Metrô.

Além disso, o DF contará também com o túnel de Taguatinga, no final da EPTG, e a implantação de ciclovias.

sábado, 29 de setembro de 2012

Governo confirma que Brasília não terá VLT para a Copa

28/09/2012 - Jornal de Brasília

O Distrito Federal não terá o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre as obras concluídas para a Copa de 2014. O projeto foi excluído da Matriz de Responsabilidades por solicitação do Governo do Distrito Federal, segundo resolução publicada hoje (28) no Diário Oficial da União.

Antes mesmo da publicação, o governo local admitia não haver mais tempo hábil para que ficasse pronta até a Copa.

Iniciada em 2009, a obra – orçada em R$ 276,9 milhões – está parada desde abril de 2011 pela Justiça do DF devido a suspeita de fraudes durante o processo de licitação, ainda durante o governo de José Roberto Arruda.

O VLT teria uma extensão de 6,5 quilômetros para ligar o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek à Asa Sul. Em seu lugar, deverá ser preparado um corredor de transporte urbano com pistas e viadutos, que darão maior agilidade ao deslocamento das delegações. O custo previsto para o corredor é de R$ 100 milhões.


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sábado, 8 de setembro de 2012

Governo do Distrito Federal pretende manter VLT

03/09/2012 - Correio Braziliense

O Governo do Distrito Federal irá abrir concorrência para a implantação do veículo leve sobre trilho (VLT), uma das principais apostas para a modernização do sistema de transporte público do Distrito Federal. Esse meio assemelha-se aos antigos bondes e corta a cidade movido a energia elétrica, funcionando como metrô de superfície.

Além da comodidade, esse modal proporciona um deslocamento mais ágil e veloz em áreas urbanas antes marcadas por grandes engarrafamentos.

Desde 2009, as obras enfrentam problemas na Justiça. Foram investidos cerca de R$ 277 milhões na execução do projeto que, segundo as últimas estimativas, não deve ficar pronto até a Copa do Mundo de 2014. O primeiro trecho ligará o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek à Asa Sul e terá 6,5km de extensão.

De acordo com o subsecretário de Políticas de Transporte e Trânsito, Luiz Fernando Messina, o governo prepara o edital, que ampliará os locais atendidos por esse meio de transporte. “É um modal que o governo entende como prioritário no processo de reformulação do transporte público coletivo”, enfatiza.

A tecnologia é utilizada em diversas cidades do mundo, como Bordeaux, Buenos Aires, Dublin, Estocolmo e Madrid. Entre as vantagens oferecidas por esse tipo de transporte, pode-se destacar o menor custo de implantação em relação ao metrô e a melhor adaptação ao desenho das metrópoles.

O VLT divide espaço com os veículos e é mais flexível no deslocamento, fazendo curvas e adentrando em zonas mais fechadas da cidade.

Menos poluição

Alimentados com energia elétrica, os trens de superfície apresentam vantagens ambientais, por meio da redução da emissão de gases causadores do efeito estufa nas grandes cidades. Outro ponto é a agilidade e a maior velocidade do VLT em comparação com outros sistemas de superfície.

“A importância do VLT é centrada no fato de que ele é menos poluente e possui uma maior capacidade de transporte quando comparado aos outros modais de superfícies”, explica Messina.

O especialista ainda ressalta que a adesão de mais um meio de transporte é importante para dinamizar o processo de integração idealizado pela Secretaria de Transportes. “Torna-se uma opção importante nesse nosso modelo de integração tronco alimentar”, comenta.

Especialistas na área ressaltam que o veículo leve sobre trilhos pode causar forte impacto no sentido de melhorar o transporte público.

A coordenadora do projeto Cidade Verde Mobilidade Sustentável, Maria Rosa Abreu, comenta que, além de poluírem menos, os trens de superfície cumprem um papel importante na hora de fazer as pessoas abandonarem os carros.

“O VLT é mais amigável e confortável. Ao contrário dos ônibus, ele proporciona uma migração mais fácil do meio individual para o coletivo”, afirma.