segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

DF recebe R$ 103 milhões para expandir metrô e VLT


16/12/2025 - SEEP

O Ministério das Cidades vai liberar repasses na ordem R$ 103 milhões para que sejam desenvolvidos projetos de expansão da malha ferroviária destinada à locomoção dos passageiros do Distrito Federal.

Os aportes integram o Pacto da Modalidade Urbana, iniciativa do governo federal para melhorar o transporte público brasileiro e conceder mais qualidade de vida à população. Do total, serão R$ 77 milhões para a elaboração da Linha 2 do metrô e R$ 26 milhões para a construção da Linha 1 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

A previsão é de que a Linha 2 do metrô possua aproximadamente 8 km de comprimento, interligando a área central à Asa Norte. A Linha 1 do VLT, por sua vez, está estimada em 16 km de extensão, ao longo da avenida W3, e vai beneficiar 115 mil passageiros por dia.

Segundo a pasta, os projetos requerem estudos e avaliações da rede na área central de Brasília, em especial, do Eixo Monumental. Compreende também Pesquisa de Mobilidade Urbana; Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental; Estudo de Impacto Ambiental; bem como análises topográficas e geotécnicas complementares e o anteprojeto de engenharia.

Desde 2003, o governo federal possui uma carteira de investimentos, em Brasília, de R$ 9,55 bilhões. No DF, o total de investimentos é de R$ 9,437 bilhões, sendo R$ 4,221 bilhões para mobilidade urbana. Em todo o Brasil, o valor da carteira de investimentos ultrapassa R$ 566,4 bilhões, com R$ 159,6 bilhões somente para o transporte de passageiros.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério das Cidades

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Celina Leão está na China para resgatar o VLT na W3


27/11/2024 - Correio da Manhã

A vice-governadora do DF está em missão oficial, visitando empresas e financiadores. "Brasilianas" apurou que o GDF quer resgatar o projeto do VLT ligando as W3 Norte, Sul e o Aeroporto, além de um trem para o Entorno

A vice-governadora Celina Leão (PP) comprou a pauta da mobilidade urbana, considerada hoje um dos maiores desafios dos próximos anos para o Distrito Federal. Celina comanda uma missão oficial à China em busca de parceiros, investidores e fornecedores para destravar pelo menos cinco grandes projetos ligados ao transporte coletivo de massa no DF e no Entorno.

"Estamos empenhados em garantir melhorias significativas para a mobilidade do Distrito Federal e seguiremos atualizando a população sobre os avanços. Reforçamos que essas iniciativas são fundamentais para o futuro da nossa cidade e continuaremos trabalhando para torná-las realidade", afirmou a vice-governadora.

VLT na W3 e Aeroporto é a prioridade

"Brasilianas" apurou que o GDF não desistiu e quer resgatar a proposta de instalar um VLT (veículo leve sobre trilhos) ligando a W3 Norte e Sul. A proposta inicial (ainda do governo José Roberto Arruda) era de construir a linha de trem com alimentação aérea (cabos). O GDF chegou a fechar um acordo com o governo francês para fornecer os equipamentos e o financiamento, mas diante da prisão (e afastamento) de Arruda, o projeto ficou (aparentemente) esquecido.

O projeto continuou em análise e "ainda está vigente", afirmou à coluna o secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro. "O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) exigiu que tirasse a catenária (alimentação aérea, suspensa, em formato de curva) e fizemos todo o novo detalhamento, colocando a alimentação dos trens por baixo, pelo sistema APS (Alimentation Par le Sol, ou alimentação pelo solo)", explicou o secretário.

A mudança deve elevar a obra em aproximadamente 30%. "Vai ficar como os bondes que atendem às áreas revitalizadas do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, e o Aeroporto Santos Dumont", detalhou o Valter Casimiro. O projeto do GDF é ligar a via W3 entre o TAN (Terminal Asa Norte - que será construído nos próximos meses) ao TAS (Terminal Asa Sul), e, deste, ao Aeroporto JK.

"Brasilianas" apurou que, desde o dia 12 de setembro, a pedido da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), o Tribunal de Contas do DF suspendeu a análise da PPP (Parceria Público-Privada) que poderá viabilizar a execução das obras do VLT.

O custo estimado para a implantação do VLT na W3 (pelo projeto de Arruda) era de R$ 2,5 bilhões. Desse valor, R$ 1,5 bilhão serão pagos pelo GDF e R$ 1 bilhão pela empresa vencedora da concessão. O valor total equivale a um ano do subsídio que é pago pelo GDF às cinco empresas de ônibus que operam no DF (custo de R$ 2,6 bilhões, como revelou esta coluna).

O VLT Carioca, que circula pelo centro da cidade do Rio de Janeiro, é o modelo que está sendo previsto para ligar a W3 Norte e Sul e o Aeroporto. Foto Daniel Martins/Diário do Rio


Trem urbano no Entorno na pauta

Além do VLT para a W3, a vice-governadora está na China em busca de financiamento para outras obras e sistemas de transporte coletivo. "Hoje, já temos a autorização para a compra imediata de 15 novos trens para o metrô, o que representará um grande avanço na modernização do sistema e no atendimento à população. Além disso, temos duas expansões em curso no DF: a de Samambaia, que já foi licitada e possui uma empresa vencedora, e a de Ceilândia, que está em fase de licitação", explicou Celina.

Durante nossa visita, estamos também conhecendo novas tecnologias e estudando a viabilidade de um trem de passageiros entre Luziânia e Brasília, um trem urbano que vai conectar ainda mais a região. Outro projeto importante que vamos discutir é a ampliação do metrô, com uma nova linha", disse a vice-governadora.

"Brasilianas" também detalhou essa nova linha do metrô, que pretende interligar 11 Regiões Administrativas do DF, entre a Esplanada dos Ministérios e Santa Maria, passando pelo Sudoeste, Cruzeiro, SIA, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas e Gama. É um projeto "para três ou quatro mandatos", afirmou o secretário de Obras, Valter Casimiro.

Busca de financiamento chinês

"Sabemos que muitos desses projetos dependem de recursos, e estamos em constante diálogo com parceiros estratégicos", disse a vice-governadora. "Ontem (segunda, 25), por exemplo, tivemos um encontro com o Banco Chinês, que oferece financiamento vinculado às empresas chinesas responsáveis pelas obras. Isso amplia nossas possibilidades de viabilizar grandes projetos estruturantes, com investimentos na casa de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões, dependendo da obra", justificou.

Celina Leão está na China acompanhada pelo secretário de Mobilidade, Zeno Gonçalves, pelo diretor-presidente da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), Handerson Cabral Ribeiro, e pelo subsecretário de Parcerias e Concessões da Semob, Marcu Bellini.

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Histórico



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As obras do VLT de Brasília foram interrompidas sete vezes. O orçamento inicial era de R$ 1,5 bilhão. O cancelamento de todo o projeto foi anunciado oficialmente em setembro de 2012.


REFERÊNCIAS:

Mattos, Andrey. Obras da Copa do Mundo no Brasil: saiba o que nunca saiu do papel. Band Uol. 25 junho 2024.

sábado, 26 de agosto de 2017

Governo descarta construção do VLT do Aeroporto de Brasília

24/08/2017 - Brasília Capital

O brasiliense vai voltar a viver transtornos no trânsito. Além da Saída Norte, onde são executadas as obras do Trecho de Triagem Norte (TTN), dentro de poucos dias a Saída Sul também vai ganhar obras e colocar em xeque, por um período de um ano, a paciência dos motoristas. 

Três anos depois de o GDF entregar a Estrada Parque Aeroporto, para receber o trânsito do BRT, a via volta a ser alvo de novas ampliações. Uma nova faixa será construída de cada lado da EPAR (DF-47), de forma a permitir o tráfego dos ônibus do BRT até o Aeroporto, sepultando de vez o projeto de interligar o terminal ao Plano Piloto com os modernos bondes elétricos do VLT. 

Memória – Para a Copa do Mundo, um túnel foi construído sob o Bambolê da Dona Sarah a um custo de R$ 53 milhões. Uma verdadeira hecatombe ambiental naquele que era o principal cartão de visita de Brasília. Além disso, em 2012, com o abandono do VLT para o Aeroporto, o governo Federal repassou R$ 100 milhões para as adaptações requeridas pelo BRT. A medida resultou ainda na eliminação do canteiro central da EPAR, onde existia uma alameda com 70 Sibipirunas plantadas na década de 1960. 

Todas essas obras passadas, feitas sem um devido planejamento integrado e de longo prazo, obrigam agora a um novo remendo cobrado pela InfraAmerica, que reclama da inexistência de transporte eficiente conectando o aeroporto com o resto da cidade. 

O remendão custará agora mais R$ 18.176.585,20, recursos provenientes de financiamento da Caixa Econômica. A obra envolverá os 2,1 quilômetros entre o fim do Eixão Sul e o terminal do Aeroporto. 
Além das novas faixas a serem construídas na lateral da via, novos acessos serão construídos tanto para quem vai do Plano Piloto para o Aeroporto, quanto dos que de lá são provenientes, bem como para os que se dirigem ao Lago Sul e Park Way, Gama e Santa Maria. Também está prevista a instalação de nova sinalização e de ciclovia. 

Meio Ambiente 

A ampliação será feita em um local complexo. Há redes subterrâneas de energia, telefonia e de fibra ótica e um duto da Petrobrás que leva combustível até o aeroporto. Além disso, a EPAR atravessa duas áreas ambientalmente sensíveis. De um lado a Área de Relevante Interesse Ecológico – ARIE de Vida Silvestre do Riacho Fundo e, de outro, o início do Lago Sul, onde chegam o Riacho Fundo e o Córrego do Guará. 

Quando esse projeto foi iniciado, no governo Arruda, pontes foram erguidas sobre o Riacho Fundo, mas empecilhos ambientais impediram o alargamento das faixas entre o Riacho Fundo e o Aeroporto. No governo Agnelo, em janeiro de 2013, o Ibram concedeu a licença, na qual exige compensações ambientais mediante a execução e manutenção de aceiros em diversas Unidades de Conservação do DF. 

Bye bye VLT 

O secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno, esclarece que a obra de alargamento da via possibilita a implantação de faixas exclusivas para o BRT, melhorando a conexão do Aeroporto com o Terminal Asa Sul do metrô e com a Rodoviária do Plano Piloto ao Aeroporto. 

“Em setembro de 2010, por determinação judicial, o contrato da obra do trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Aeroporto foi anulado e a obra paralisada. Dessa forma, considerando a demanda existente para o Aeroporto, a secretaria de Mobilidade passou a adotar como solução de mobilidade para área por meio no aperfeiçoamento da estrutura de transporte coletivo existente para a região.” 

Em Campanha? 

As recentes propostas de uso e ocupação do solo, de introduzir atividades econômicas nas residências, bem como de um novo plano urbano para o Park Way, têm colocado a comunidade do bairro no campo oposto ao governador Rodrigo Rollemberg. Nessa semana, parece que ele resolveu dar um novo tratamento à comunidade, onde ele mesmo reside. 

Aproveitou o seminário Pensar Park Way, organizado pelos moradores, e não só se fez presente, como cinco de seus secretários lá estiveram. Não foram afastadas de todo as potenciais ameaças urbanísticas, mas Rollemberg falou em alto e bom som que não deseja adensar o Park Way e que o padrão de densidade demográfica atual do bairro é que o assegura ambientalmente. Prometeu, inclusive, avaliar a reivindicação da criação do Parque do Córrego Seco, como forma de proteger as nascentes desse tributário do Ribeirão do Gama. 

Os moradores ainda ouviram do secretário de Transporte a promessa de por em funcionamento ainda este ano as quatro estações do BRT. Sem uso, desde que ficaram prontas, algumas delas estão servindo para tiro-ao-alvo, praticado por vândalos. Fabio Damasceno prometeu ainda um bicicletário público para que os usuários do BRT possam se locomover internamente ao Bairro.



terça-feira, 22 de dezembro de 2015

DF recebe R$ 103 milhões para expandir metrô e VLT

 17/12/2015 - Portal Brasil, com informações do Ministério das Cidades

O Ministério das Cidades vai liberar repasses na ordem R$ 103 milhões para que sejam desenvolvidos projetos de expansão da malha ferroviária destinada à locomoção dos passageiros do Distrito Federal. 

Os aportes integram o Pacto da Modalidade Urbana, iniciativa do governo federal para melhorar o transporte público brasileiro e conceder mais qualidade de vida à população. Do total, serão R$ 77 milhões para a elaboração da Linha 2 do metrô e R$ 26 milhões para a construção da Linha 1 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

A previsão é de que a Linha 2 do metrô possua aproximadamente 8 km de comprimento, interligando a área central à Asa Norte. A Linha 1 do VLT, por sua vez, está estimada em 16 km de extensão, ao longo da avenida W3, e vai beneficiar 115 mil passageiros por dia.

Segundo a pasta, os projetos requerem estudos e avaliações da rede na área central de Brasília, em especial, do Eixo Monumental. Compreende também Pesquisa de Mobilidade Urbana; Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental; Estudo de Impacto Ambiental; bem como análises topográficas e geotécnicas complementares e o anteprojeto de engenharia.

Desde 2003, o governo federal possui uma carteira de investimentos, em Brasília, de R$ 9,55 bilhões. No DF, o total de investimentos é de R$ 9,437 bilhões, sendo R$ 4,221 bilhões para mobilidade urbana. Em todo o Brasil, o valor da carteira de investimentos ultrapassa R$ 566,4 bilhões, com R$ 159,6 bilhões somente para o transporte de passageiros.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Governo federal vai liberar verba para estudos do VLT e do metrô na Asa Norte em Brasília

11/12/2015 - Fato Online

Assinatura do contrato para lançar edital está marcada para o próximo dia 16
   
 Beatriz Ferrari   

MEtrô pode finalmente sair do papel
Metrô pode finalmente sair do papel
créditos: Sheila Leal

A expansão do metrô até o fim da Asa Norte e a implantação de VLTs (Veículo Leve sobre Trilhos) no Eixo Monumental e ao longo da W3 podem finalmente sair do papel. Está marcada para o dia 16 de dezembro a assinatura dos contratos para o lançamento do edital dos estudos das duas obras. Na data, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, vai liberar a verba necessária para a realização dos estudos. Ainda não há data para o lançamento do edital. A notícia foi antecipada pelo presidente do Metrô, Marcelo Dourado.

Dourado havia dito que haveria oito estações na Asa Norte e uma delas seria próxima à Universidade de Brasília, na quadra 107. Os detalhes, no entanto, só serão decididos após a conclusão dos estudos, cujo prazo depende do edital.

Expansão

A prometida expansão do Metrô está atrasada. Estava previsto para o final deste ano o lançamento do edital para a construção da primeira estação na Asa Norte – na altura do HRAN –, e de mais duas em Ceilândia e duas em Samambaia. Mas isso não deve acontecer. De acordo com a comunicação do Metrô, ainda não há prazo definido, “mas será em breve”. O primeiro edital será de uma estação em Samambaia.

Os recursos para essas cinco estações já foram liberados pela Caixa Econômica Federal. No total, são R$ 557 milhões. O presidente do Metrô, Marcelo Dourado, culpou a crise pelo atraso. “Ainda estamos em tratativas com a Caixa Econômica e com o Ministério das Cidades. Mas não na velocidade que gostaríamos. A crise atrasou o fluxo de desembolsos do Governo Federal”, disse.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

MP questiona Metrô sobre gasto de R$ 52 mil mensais com obra parada

24/07/2015 - G1

O Ministério Público do Distrito Federal pediu esclarecimentos ao Metrô sobre o gasto de R$ 52 mil por mês para vigiar obras paralisadas desde 2010 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), na Asa Sul. O caso foi revelado pelo G1 no último domingo (19).

O promotor Fábio Nascimento deu prazo de 15 dias para que o órgão explique a despesa – a contar do recebimento de um ofício assinado nesta quarta-feira (22). O Metrô informou não ter recebido o ofício até a publicação desta reportagem.

No documento, o promotor quer que a empresa informe se houve pagamento antecipado pelo material de construção no canteiro abandonado e questiona qual postura o órgão pretende assumir "em face a evitar o desperdício de dinheiro público a ela atrelado". O MP também requereu detalhes da contratação de quatro vigilantes terceirizados responsáveis pela segurança do local.

Nesta quinta-feira, o Metrô corrigiu a informação sobre o total gasto com vigilância. A informação inicial da empresa era de que a vigilância teve início em 2010, mas o Metrô só instalou um posto no local em abril de 2012. O gasto desde então foi de R$ 1,6 milhão, e não R$ 3 milhões, como a empresa havia informado anteriormente.

Os valores são referentes aos gastos do GDF com água, luz e os vigilantes terceirizados responsáveis por fiscalizar uma área de 30 hectares, que pertence ao Metrô. Previsto para custar R$ 700 milhões até o funcionamento do sistema, o governo terminou desembolsando cerca de R$ 50 milhões no projeto, segundo o Metrô.

A obra está parada desde 2010, quando a 7ª Vara de Fazenda Pública determinou sua suspensão por suspeita de irregularidades na licitação. A Justiça entendeu que houve fraude no processo que escolheu o consórcio vencedor da disputa. À época, o Ministério Público do DF apontou que houve direcionamento para privilegiar empresários e empresas ligadas a ex-gestor da companhia.

Reaproveitamento

O promotor Fábio Nascimento, da Promotoria de Defesa ao Patrimônio Público, afirmou que nada impedia de o material de construção ter sido usado em outras obras. "Se fosse um material de alta tecnologia, sofisticado, seria difícil dizer que pudesse ser aproveitado, mas se é um material comum em construções, não vejo por que não", afirmou.

Segundo a diretora do Metrô Daniela Diniz, o material de construção não era utilizado porque a Justiça não havia definido se ele pertencia ao GDF ou às empresas licitadas. O promotor, no entanto, negou que a decisão coubesse aos tribunais. "Isso cabe ao gestor público definir [a quem pertence o material]", disse.

Para ele, essa não foi a preocupação do Judiciário. "Em nenhum momento em que se buscou anular o contrato, se buscou saber a propriedade do material, e sim o conluio na licitação", explicou. "Se houve compra em contrato e o contrato foi anulado, cabe ao gestor decidir como o contrato vai ser usado. E cabe ao gestor público zelar pela boa administração para usá-lo da melhor forma."