sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Viaduto da W3 Sul está com 30% das obras concluídas

25/10/2013 - Agência Brasília

O viaduto localizado no fim da Asa Sul, ponto estratégico de passagem do Expresso Oeste e futuramente do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), está com 30% das obras concluídas. O anúncio foi feito hoje pelo governador em exercício, Tadeu Filippelli, em visita ao canteiro de obras, ocasião em que garantiu a entrega do empreendimento para o mês de abril do próximo ano.

"Este é o último canteiro de obras que estavam paradas e retomamos. Aqui, construímos uma obra da forma mais funcional e completa possível, com previsão de futuro, inclusive com toda a parte de drenagem. Ele é dotado de todas as alças possíveis, o que permite qualquer conversão e maior mobilidade", ressaltou Filippelli.

Segundo o governador, o andamento das obras chega ao fim deste mês dentro do cronograma. O estágio do viaduto, neste momento, está na parte de fundação, com diversos pilares erguidos e interligados, o que resultará em uma estrutura de 55m de comprimento, 38m de largura e 5,5m de altura.

Ao todo, serão investidos R$ 14,7 milhões na obra do viaduto, e outros R$ 5,3 milhões serão destinados para a drenagem pluvial, iluminação pública e aterramento da rede de energia.

Após sua conclusão, a obra servirá, na parte superior, para passagem de automóveis e dos veículos que integram a faixa expressa da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). No vão inferior, a estrutura, segundo Filippelli, foi projetada para o futuro e além da frota convencional, servirá de passagem, também, para os trilhos do VLT que passará no local rumo ao aeroporto.

Fonte: Agência Brasília

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Brasília prorroga qualificação de empresas para VLT

Brasília prorroga qualificação de empresas para VLT

18/04/2013 - G1 DF

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta quinta-feira (18) a prorrogação do prazo para pré-qualificação de empresas interessadas na obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O novo prazo para manifestação das empresas é 6 de junho. O GDF informou que a decisão decorre do grande número de consultas e questionamentos públicos feitas ao edital.
Em setembro do ano passado, o governo anunciou a retirada do projeto da Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo. A matriz trata das áreas prioritárias de infraestrutura das 12 cidades que vão receber os jogos do mundial de 2014, como aeroportos, portos, mobilidade urbana, estádios e hotelaria.

O VLT foi retirado da lista porque a obra não ficaria pronto a tempo do evento. Na época, o Metrô, responsável pela administração do projeto, disse que cancelamento possibilitaria a abertura de nova licitação. A abertura do novo edital foi anunciado pelo GDF em fevereiro.

Considerado o principal projeto para melhorar a mobilidade urbana em Brasília para o torneio, o VLT teve as obras suspensas pela Justiça e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) cinco vezes antes da anulação do contrato pela 7ª Vara de Fazenda Pública do DF, em abril de 2011.

Na avaliação do juiz José Eustáquio de Castro Teixeira, havia também indícios de fraude no processo licitatório, que teria sido direcionado para privilegiar empresas ligadas a um ex-presidente do Metrô.

Além disso, o Iphan alegou que havia indícios de que não foi realizado um estudo de impacto ambiental do projeto, que prevê a derrubada das árvores da W3 e a passagem de trens nas proximidades do zoológico.

Projeto

Orçado inicialmente em R$ 1,55 bilhão, o projeto completo do VLT prevê a ligação do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek ao final da Asa Norte, em um percurso de 22,6 quilômetros e 25 estações. A expectativa é que o veículo atenda 12 mil pessoas por dia. O primeiro trecho do VLT iria ligar o aeroporto ao final da Asa Sul.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

VLT em Brasília até 2010

12/06/2007 - Correio Web

O governador José Roberto Arruda (DEM) anunciou junto ao secretário de Transportes, Alberto Fraga, as primeiras medidas para a implantação do novo sistema de transporte coletivo rápido da capital federal. As linhas W3 Sul e Norte, Aeroporto e Eixo Monumental serão integradas pelo Sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) – composto por vagões com capacidade máxima de 300 pessoas. Já o sistema que atenderá as cidades do Gama e Santa Maria ainda serão definidos em reunião nesta terça-feira. 

Inicialmente, a idéia era de que nessas regiões funcionasse o Sistema de Veículo sobre Pneus (VLP), mas o governo ainda estuda outra possibilidade. O objetivo do governo é oferecer condições para que as pessoas deixem os carros nas garagens e migrem para o transporte coletivo, que pretende oferecer serviço mais rápido e seguro.

O transporte rápido funcionará em dois sistemas distintos. O primeiro ligará as cidades do Gama e Santa Maria a uma estação de integração que será construída próximo ao viaduto do Catetinho, através do Veículo Leve Sobre Pneus (VLP). O trajeto concentrará todo o fluxo das cidades do Entorno. De lá, o transporte seguirá para a Rodoferroviária, Eixo Monumental e Rodoviária, podendo chegar até a Esplanada dos Ministérios, o que diminuirá o congestionamento no centro da Cidade.

As outras linhas funcionarão por outro sistema - de Veículos Leve sobre Trilhos (VLT). Um trecho sairá da estação de integração da Asa Sul, ao lado do Park Shopping, até o Pátio Brasil. Outra rota ligará o aeroporto ao terminal da Asa Sul e outra toda Asa Norte. 

O último trajeto vai abranger o Congresso Nacional, Esplanada dos Ministérios, Centro de Convenções, Memorial JK, Palácio do Buriti e estádio Mané Garrinha. O trecho Sobradinho e Planaltina não entrará no projeto integrado. “As limitações topográficas são enormes e de conhecimento de todos. Lá vamos melhorar as condições das vias e funcionar exclusivamente para ônibus”, afirma Arruda. 

Segundo o governador, os passos para a implementação do novo sistema já estão sendo estudados pelo Governo do Distrito Federal (GDF). “Começamos os estudos e projetos. Essa é a nossa contrapartida. Se a gente esperar a aprovação do dinheiro do empréstimo chegar para depois fazer as licitações, as obras vão atrasar muito”, diz. Arruda esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta tarde. 

No encontro, pediu ajuda para conseguir o empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Tive uma resposta muito positiva do Lula. Serão R$ 400 milhões de empréstimo internacional somados a R$ 800 milhões do GDF, durante os quatro anos de governo ”, concluiu.

Mudança próxima

Apesar do curto espaço de tempo, o governador José Roberto Arruda garantiu que em 30 dias todos o sistema de transporte coletivo do DF irá funcionar com sistema de bilhetagem automática. “Os estudos estão bastante adiantados. Em pouquíssimo tempo a gente vai poder ter o usuário de transporte público utilizando cartão magnético”, afirma. O governador disse as catracas eletrônicas já foram instaladas em 110 ônibus. Ele também reforçou que em breve a Secretaria de Transporte lançará o edital para substituição das vans por microônibus.

Vantagens e desvantagens do novo sistema

Cada vagão do Sistema de Veículo Leve sobre o Trilho (VLT) tem capacidade para até 300 passageiros e esteticamente é parecido com a estrutura do metrô. O VLT integra harmonicamente com o sistema convencional de transporte (carros, pedestres e microônibus), o que reduz o custo das obras.

Por outro lado, o gasto para sua implantação é três vezes maior que com o sistema de Veículo Leve sobre Pneus (VLP). O tempo gasto também é superior, porque exige intervenções mais complexas. Mas, a durabilidade é de no mínimo 50 anos. O Sistema de Veículo Leve sobre Pneus (VLP) é alimentado por diesel. Embora o processo de implantação seja mais rápido e barato que o do VLT, sua vida útil é menor. A durabilidade é de oito anos.

Modernização urgente

12/6/2007 - Jornal de Brasília, Sílvia Barros  
 
Governador utiliza exemplo europeu para promover alterações no sistema de transporte urbano do DF
  
O sistema de transporte urbano de Brasília vai sofrer modificações nos próximos meses. Em viagem realizada à Europa, o governador José Roberto Arruda e o secretário de Transportes, Alberto Fraga, conheceram o transporte público de cidades como Madri, na Espanha, Dusseldorf, na Alemanha, e Paris, na França. O governador ficou convencido de que algumas mudanças no transporte público do DF devem ser feitas urgentemente antes que o trânsito se torne um caos como o visto em São Paulo e Rio de Janeiro.

A proposta do programa Brasília Integrada é implantar na capital federal o Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, que interligaria os principais pontos da cidade, desafogando o trânsito e oferecendo ao cidadão um transporte seguro e de qualidade. "Queremos tirar o máximo de carros das ruas e trazer esses motoristas para dentro do sistema público de transporte", afirmou o governador. Atualmente, o sistema metroviário de Brasília atende 74 mil usuários por dia. A estimativa do GDF para abril de 2008 é atender o dobro.

As informações coletadas durante as visitas européias serviram como base para o GDF estudar a implantação de um sistema de trens na área central de Brasília. A idéia é melhorar a qualidade do transporte público, principalmente nas avenidas W3. "Todas as grandes cidades do mundo estão modificando a forma de pensar o transporte público. Não vamos ser diferentes. Temos que agir agora para não lamentar depois", argumentou Arruda, elogiando o trabalho desenvolvido pelo prefeito de Paris, Bertrand De Lannoy. "A prefeitura de Paris fez uma coisa impensável há alguns anos, diminuiu o tamanho das ruas e criou pistas exclusivas para ônibus, táxis e bicicletas. Houve uma migração para o transporte coletivo. Esse é o conceito do Brasília Integrada", explicou o governador.

O GDF planeja desenvolver três linhas específicas em Brasília. A primeira sairia da estação sul, próximo ao Zoológico, com destino ao início da W3 Norte, passando pela W3 Sul. A segunda ligaria a estação sul ao Aeroporto e a terceira ligaria a Rodoviária do Plano Piloto à Esplanada dos Ministérios e ao Palácio do Buriti. A idéia é de que ainda em 2007 o projeto de engenharia destes novos traçados esteja concluído. "Essa viagem nos deu a noção de que estamos indo no caminho certo. Não se ordena o crescimento se não for ordenado o transporte", disse Arruda.

Dúvida

Para interligar o Gama a Santa Maria e à Asa Sul ainda há uma dúvida sobre qual sistema será adotado. Uma das alternativas é o Veículo Leve sobre Pneus (VLP). "O VLP é mais econômico. No entanto, o ideal seria que todo o DF fosse interligado pelo VLT, que é um sistema bem mais moderno", analisou Fraga. Outras opções seriam o sistema de transporte subterrâneo e o catenário, que utiliza redes elétricas aéreas.

As vantagens do VLT é que ele é movido a energia renovável e ambientalmente correto. Mas chega a custar até três vezes mais do que o VLP, que utiliza o diesel como combustível. Para hoje está prevista uma reunião entre o GDF e os técnicos do programa Brasília Integrada. Dela, deve sair a decisão se o Veículo Leve sobre Pneus vai ser implantado no DF. "Não tem nada definido. Só amanhã (hoje), depois do estudo de viabilidade, é que teremos uma resposta", disse Fraga.

O projeto Brasília Integrada está orçado em R$ 1,7 bilhão. O GDF vai recorrer, inicialmente, a investimentos próprios, que podem chegar a R$ 200 milhões anuais. O governador Arruda pediu ainda ajuda ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A intenção é que o Governo Federal interceda junto a bancos internacionais para aprovar um financiamento no valor de R$ 400 milhões. Por último, caso seja necessário, o governo estuda um financiamento direto com os fabricantes de trilhos, que poderia ser parcelado em até 15 anos.

Arruda conhece metrô europeu para implantar na W3

04/06/2007 - GDF

A tecnologia européia de transporte coletivo deve ser implantada em toda a área central de Brasília. Ontem, o governador José Roberto Arruda começou a visitar os modelos modernos de metrô, conhecidos como Veículo Leve sobre Trilhos. A técnica permite o funcionamento dos trens sem a necessidade de cercamento da via. Arruda iniciou a inspeção pelo sistema de transporte em Madri, na Espanha.

Na capital espanhola, o governador conheceu as instalações da fábrica francesa Alston.A viagem seguiu por sete quilômetros construídos pela empresa. O trecho recém-inaugurado liga o subúrbio à linha de metrô do centro de Madri. Nesta terça-feira (05), Arruda conhecerá o sistema de metrô da Alemanha. Em Dusseldorf, o trem construído pela Siemens servirá de modelo para o secretário de Transportes Alberto Fraga, que acompanha a visita.

“Os dois sistemas são o que há de mais moderno. Têm como principal avanço tecnológico a possibilidade de alimentação de energia sem colocar em risco a segurança das pessoas”, ressaltou o governador. Por meio da alimentação subterrânea, o metrô não precisa ser cercado, como ocorre nos sistemas tradicionais. Neste modelo, a ligação elétrica com o trem é feita pelo encaixe na parte de baixo do vagão. Somente quando a locomotiva passa nos trilhos que e o sistema elétrico é acionado.

A outra tecnologia, conhecida como catenária, custa até 30% a menos que a subterrânea. O sistema catenário utiliza redes elétricas aéreas, portanto, é mais agressivo à paisagem. Numa área tombada, como o Plano Piloto, a técnica se tornaria inviável para implantação.

No Distrito Federal, o governador pretende construir três ramais de VLTs no Plano Piloto. Arruda esclareceu aos empresários da Alston que o primeiro trecho ligará o terminal do metrô da Asa Sul do metrô, próximo ao Zoológico, até o início da W/3 Norte, passando pela W3 Sul. Para concluir esta linha será necessário investir R$ 500 milhões.

“A implantação deste VLT possibilitará a revitalização de toda a W/3 Sul, com destaque para o setor central, de onde queremos tirar os carros e dar total prioridade às pessoas, aos pedestres”, anunciou o governador. O projeto prevê a construção de um túnel entre as W/3 Sul e Norte. Na superfície, haverá uma grande praça, localizada em frente ao Shopping Pátio Brasil. O local será destinado exclusivamente aos pedestres, além de bares, restaurantes e espaços para apresentações culturais.

A ligação entre o terminal da Asa Sul e o Aeroporto será promovida durante a segunda etapa de implantação de Veículo Leve sobre Trilhos. A obra servirá para formalizar o pleito de Brasília para sediar jogos da Copa do Mundo de 2014. Ela consta na lista de encargos do GDF entregue pelo governador ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, na última sexta-feira (1). “Nossa cidade já preenche quase todos os pré-requisitos e o único que falta é um sistema eficiente de transporte público, o que será alcançado com a implantação do VLT”, lembrou o governador.

Para concluir o sistema, a terceira etapa prevê a ligação da Rodoviária à Esplanada dos Ministérios e ao Palácio do Buriti. O trecho passará pelo Estádio Mane Garrincha e beneficiará também quem trabalha no Setor de Indústrias Gráficas. A primeira fase do VLT deve ser iniciada ainda este ano. O governo pretende concluir esta etapa em dois anos e, em seguida, começar as outras fases.

Agência de Comunicação

Nova tecnologia para transporte no DF

04/06/2007 - Correio Web (DF)

As praças são pontos turísticos típicos da capital espanhola. Espaços retangulares emoldurados por prédios onde funcionam hotéis, teatros e até residências e que no centro se espalham cafés, restaurantes e muita gente. A mais famosa é a Plaza Mayor. É num local como esse que o Governo do Distrito Federal planeja transformar o trecho da W3 em frente ao Setor Comercial Sul. O local hoje concentra um dos maiores fluxos de carros no Plano Piloto em horário de rush. O projeto de revitalização da W3 — inserido no programa de alteração do transporte no DF — prevê acabar com o tráfego na altura do shopping Pátio Brasil e transformar a região em uma grande praça pública.

A idéia faz parte do projeto que o governador José Roberto Arruda trouxe à Europa e de onde pretende sair certo quanto à tecnologia de transporte que vai usar para tornar o redesenho da W3 possível. A proposta estudada pela equipe técnica sugere que o governo adapte toda a extensão da avenida que corta o Plano Piloto da Asa Sul à Asa Norte para operar o chamado trem urbano em uma das faixas da pista. É justamente para conhecer mais detalhes sobre esse sistema de transporte que a comitiva do governador viajou à Europa. Em Madri, o governador, o secretário de Transportes, Alberto Fraga, além do consultor Renato Grillo Ely, se reúnem nesta segunda-feira com executivos da fabricante de trens francesa Alstom. Arruda conhecerá duas das três linhas construídas e operadas pela empresa, alem de participar de um almoço com o presidente da organização na Espanha, Antonio Porto.

Trens

A Alstom é uma das empresas que o GDF iniciou contatos ainda nos primeiros meses de gestão para discutir a possibilidade de fazer negócio. A fabricante domina a tecnologia dos trens urbanos, os chamados Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Mas Arruda não está convencido de que essa é a melhor alternativa. Ele ainda cogita adotar a opção dos ônibus biarticulados, que trafegam por corredores exclusivos. Há duas diferenças que pesam a favor dos Veículos Leves sobre Pneus (VLP). O custo é um terço do estimado para os carros sobre trilhos e o prazo de construção é menor. A vantagem do VLT, no entanto, é o fato de se mostrar um sistema mais moderno, com maior capacidade de passageiros e menor interferência urbanística.

Sobre trilhos ou pneus, a mudança na paisagem da W3 é praticamente certa. Há duas semanas, Arruda recebeu um esboço do projeto — uma apresentação animada de dois minutos elaborado em programa de computador — e se interessou com a idéia de desviar o fluxo de carros de uma região crítica no centro de Brasília. Segundo a alternativa proposta pelos técnicos, os carros seriam desviados da superfície para um túnel que cortaria o miolo entre a Asa Sul e a Asa Norte. O redirecionamento do tráfego no local diminuiria o trânsito nas vias S2 e S3, que ficam congestionadas nos horários de rush em função da disputa com os veículos provenientes da W3.

Depois da visita a Madri, Arruda seguirá para a Alemanha. Amanhã tem encontros agendados com representantes da alemã Siemens, concorrente da fabricante Alstom. Na cidade de Düsseldorf, o governador pretende comparar preços e condições para importar a tecnologia dos trens urbanos. Na quinta-feira, o governador e sua comitiva vão até Paris onde serão recebidos pelo prefeito da capital francesa, Bertrand Delanoë. O chefe do Executivo no Distrito Federal está interessado em conhecer melhor não só o projeto de transporte pesado, como a utilização do metrô e dos trens urbanos em cidades francesas, mas também quer ver de perto o projeto de ciclovias de Paris que foi decisivo na política de melhoria do transporte na capital francesa.

Trem de superfície no Plano

05/06/2007 - Jornal de Brasília

Governo tem planos de instalar três ramais de Veículo Leve sobre Trilhos no Plano Piloto. O primeiro ligaria terminal em frente ao Zôo até a W3 Norte.
     
Preocupado em resolver a questão do transporte coletivo do Distrito Federal, o governador José Roberto Arruda esteve, ontem, em Madri, na Espanha, onde conheceu a tecnologia desenvolvida pela empresa Alston, responsável pelo metrô da capital espanhola. Trata-se de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ideal para áreas tombadas, uma vez que a conexão à rede elétrica é subterrânea e ocorre somente no momento da passagem do trem, dispensando o isolamento da via. Hoje, o governador e o secretário de Transportes, Alberto Fraga, conhecem o metrô de Dusseldorf, na Alemanha. O modelo é semelhante ao de Madri, mas foi desenvolvido pela empresa Siemens.

Após decidir qual sistema será usado, o da Alemanha ou da Espanha, a intenção do governador é construir três ramais de Veículos Leves sobre Trilhos no Plano Piloto. O primeiro ligará o terminal da Asa Sul do metrô – próximo ao Zoológico – até o início da W3 Norte, passando pela W3 Sul. É também a parte mais cara do sistema, com custo estimado de R$ 500 milhões.

Revitalização

Com o projeto do VLT, o governador deverá promover a revitalização da W3 Sul e dos setores Hoteleiro Sul e Comercial Sul. Em frente ao shopping Pátio Brasil, seria construída uma grande praça com bares, restaurantes e espaço para apresentação cultural. Os carros seriam desviados para um túnel que ligará a W3 Sul à Norte. "A implantação deste VLT possibilitará a revitalização de toda a W3 Sul, com destaque para o setor central, de onde queremos tirar os carros e dar total prioridade às pessoas, aos pedestres", destacou o governador.

Pelo projeto, a outra etapa do VLT no Plano Piloto ligará o terminal da Asa Sul ao Aeroporto, cumprindo o que está previsto no Caderno de Encargos do GDF entregue pelo governador Arruda aos presidentes da CBF, Ricardo Teixeira, e da Fifa, Joseph Blater, na última sexta-feira, em Londres. No caderno, o GDF pleiteia ser uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014, que provavelmente será realizada no Brasil. "Nossa cidade já preenche quase todos os pré-requisitos e o único que falta é um sistema eficiente de transporte público, o que será alcançado com a implantação do VLT", lembrou o governador.

A terceira etapa do VLT sairá da Rodoviária para Esplanada dos Ministérios e Palácio do Buriti, passando em frente ao Estádio Mané Garrincha, beneficiando também quem trabalha no Setor de Indústrias Gráficas. O objetivo do governador é iniciar a primeira etapa ainda este ano e concluí-la em no máximo dois anos. As duas outras fases seriam iniciadas em seguida.

Madri

Ontem, a comitiva de Arruda visitou a fábrica da Alston e depois embarcou em uma viagem pelos sete quilômetros recém-construídos que ligam a periferia ao metrô do centro de Madri. A tecnologia de alimentação subterrânea permite que a energia só seja acionada durante a passagem do trem pelo trilho, o que não causa perigo para os passageiros e não agride a paisagem com as cercas que são usadas no metrô convencional.

O governador foi informado que, além da alimentação subterrânea, existe a catenária, mais simples e mais barata. Ela depende de redes elétricas aéreas e custa até 30% menos. Porém, é uma forma mais agressiva à paisagem, principalmente numa área tombada como a que o governador pretende utilizar para a passagem do novo sistema.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Obras atrasadas ganham benefício

27/03/2013 - Correio Braziliense

O Senado aprovou ontem uma proposta que garante a extensão da brecha para obras que começarem a ser executadas até 18 dias depois do início do Mundial. A matéria segue para a análise da presidente Dilma Rousseff. O projeto do senador Romero Jucá (PMDB-RR) teria o respaldo do Ministério da Fazenda. Ele pode beneficiar, de acordo com lista distribuída pela assessoria do parlamentar, 22 obras, orçadas em 3,5 bilhões.

São projetos que terão de sair da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo, documento com as obrigações de cada uma das 12 cidades-sede para o evento, por não cumprirem o prazo de entrega. Nesses casos, a recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) é que elas não tenham mais o benefício de serem excluídas do limite de 16% do comprometimento da receita de estados e municípios com financiamento.

A proposta foi avaliada, na manhã de ontem, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e a oposição chegou a ameaçar não votá-la. "Se a razão do benefício é a Copa, por que manter a excepcionalidade depois da Copa?", questionou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).

Mas Jucá conseguiu acordo para votação em plenário, ainda na noite de ontem, após mudar o prazo-limite para o início das obras que poderão manter o benefício. Ele queria que fosse até 31 de dezembro de 2014. Mas mudou para 30 de junho.

Entre as obras possivelmente beneficiadas com a proposta, Jucá cita o sistema de corredor rápido de ônibus de Manaus, avaliado em R$ 200 milhões; extensões do BRT de Curitiba, estimadas R$ 202 milhões; e a construção de um complexo rodoviário em Porto Alegre, avaliado em R$ 32 milhões. O senador citou também o primeiro trecho do Metrô Leve de Brasília (VLT).

O Governo do Distrito Federal, porém, disse que, a princípio, a obra não deve ser beneficiada com a proposta. "Já estamos fora da Matriz de Responsabilidade da Copa (veja Entenda o caso) e o valor do financiamento da obra não extrapola os limites do endividamento do GDF. Mas vamos avaliar se há a possibilidade de algum benefício com o projeto aprovado", disse a diretora-presidente do Metrô-DF, Ivelise Longhi.

Entenda o caso

VLT pronto só em 2015

Inicialmente relacionado às obras da Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Distrito Federal foi retirado do documento em setembro de 2012. À época, o Governo do Distrito Federal assumiu que não conseguiria concluir a obra até o início do Mundial.

O atraso na construção ocorreu por causa de um embargo na licitação inicial. Para o juiz José Eustáquio de Castro Teixeira, havia indícios de fraude no processo licitatório, como o direcionamento do edital para privilegiar empresas ligadas a um ex-presidente do Metrô-DF.

Parado desde abril de 2011, o processo foi retomado este mês, com a assinatura de um contrato com um consórcio para desenvolver o projeto executivo do viaduto do VLT, entre a Avenida W3 Sul e o Setor Policial. O GDF publicou, também em março, o edital para pré-qualificação das empresas interessadas em executar a obra.

Orçado em R$ 1,55 bilhão, o projeto completo do VLT liga o Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek ao fim da Asa Norte e prevê atender 120 mil pessoas por dia. A expectativa é que o primeiro trecho do VLT seja entregue até o primeiro semestre de 2015.

sábado, 23 de março de 2013

Governo assina contrato com consórcio para desenvolver viaduto do VLT

22/03/2013 - Correio Braziliense

A secretaria de Obras assinou o contrato com o consórcio Transoeste para desenvolver o projeto executivo do viaduto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A previsão é que o viaduto seja construído entre a avenida W3 Sul e o Setor Policial.

As obras do VLT estão paradas desde setembro de 2010 por questões judiciais. há um mês o processo de licitação foi retomado, e agora está a cargo do Metrô. A previsão é que o viaduto fique pronto em até 14 meses.

O edital de pré-qualificação para empresas interessadas em construir o viaduto serão abertas na próxima semana. O prazo para entregar a documentação exigida é de 30 dias. De acordo com a secretaria, as obras devem ficar prontas até a Copa de 2014.

A obras deve custar R$ 20 milhões, e faz parte da implantação do corredor oeste (ESPM).

segunda-feira, 18 de março de 2013

VLT de Brasília foi engolido pelo mato

16/03/2013 - Valor Econômico

Quando assumiu o governo do Distrito Federal, em 2011, o petista Agnelo Queiroz prometeu que faria uma nova licitação da obra ainda naquele ano e que o VLT estaria pronto até 2014

André Borges

O prometido veículo leve sobre trilhos (VLT) de Brasília deveria ser um dos cartões-postais da capital federal para receber a Copa do Mundo de futebol de 2014. Tornou-se o oposto disso. Quatro anos depois de ter as obras iniciadas, o pouco do projeto que conseguiu sair do papel transformou-se em um verdadeiro monumento à corrupção, à burocracia e ao descaso com o dinheiro público.

Estimado em R$ 1,55 bilhão, o VLT previa a ligação do aeroporto internacional Juscelino Kubitschek até o fim da Asa Norte, cortando o Plano Piloto de Brasília em um percurso de 22,6 quilômetros e 25 estações. Mais de R$ 22 milhões foram enterrados no empreendimento. O que restou do projeto é um canteiro de obras abandonado, com uma cerca de madeira destruída. O local foi engolido pelo mato, virou banheiro de mendigos e moradia de ratos. Na base das três colunas de concreto que foram erguidas para sustentar uma futura passagem do trem, formou-se uma piscina com águas da chuva, cenário ideal para a proliferação dos mosquitos da dengue.

Desde 2009, bloqueios e desvios de trânsito provocados pela obra travam o acesso a um dos maiores centros hospitalares do Distrito Federal. Comerciantes locais estão indignados e reclamam do tumulto diário. "O trânsito ficou caótico. Em dias de chuva, isso aqui vira um colapso total", diz Francisco Ferraz, proprietário da empresa Ferraz Consórcios, instalada de frente para o canteiro do VLT. "O entulho fechou muitas entradas de esgotos. Se chove muito, as lojas ficam alagadas", comenta.

A anulação do contrato de obras do VLT vai fazer dois anos de aniversário. Em abril de 2011, a 7ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal decidiu pôr um fim na história, depois de o empreendimento ter se transformado em um poço de problemas. O projeto teve início em 2009, durante a gestão do ex-governador José Roberto Arruda (DEM), que foi flagrado em vídeos recebendo dinheiro, e preso sob a acusação de ter participado de uma tentativa de suborno a uma testemunha da Polícia Federal, durante investigações da Operação Caixa de Pandora, escândalo que ficou conhecido como "mensalão do DEM".

À época, o VLT já acumulava diversos pedidos da Justiça para suspensão de suas obras, por causa de problemas encontrados nos estudos do projeto e indícios de fraude durante seu processo de licitação. Paralelamente, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acionou o governo na Justiça, devido a restrições verificadas no relatório de impacto ambiental do empreendimento. O golpe de misericórdia veio em 2011, quando o Tribunal de Justiça do DF decidiu, por unanimidade, cancelar as obras, por conta de fraudes encontradas na licitação.

Quando assumiu o governo do Distrito Federal, em 2011, o petista Agnelo Queiroz prometeu que faria uma nova licitação da obra ainda naquele ano e que o VLT estaria pronto até 2014. Não aconteceu. Em setembro do ano passado, o projeto foi o primeiro do país a ser excluído da matriz de responsabilidades da Copa do Mundo, porque não havia mais possibilidade de ele ficar pronto dentro do prazo assumido com a Fifa.

Os estudos do VLT previam que cerca de 12 mil pessoas usassem o transporte diariamente. A obra também tinha a missão de resgatar a chamada W3 Sul e Norte, avenida que já foi o principal centro comercial de Brasília, mas que, atualmente, está deteriorada. O veículo leve sobre trilhos também seria uma segunda opção de transporte público em relação às linhas de ônibus, que também são prejudicadas por uma frota que está sucateada.

A poucos quilômetros do canteiro abandonado, Brasília está construindo o estádio de futebol mais caro do país. Com estrutura para receber 70 mil torcedores, o novo estádio Mané Garrincha está com suas obras em reta final. Sua entrega está prevista para 21 de abril, dia em que a capital federal faz aniversário de 53 anos. O local sediará a abertura da Copa das Confederações, programada para o dia 15 de junho, com o jogo entre Brasil e Japão. Os investimentos chegam a R$ 1,015 bilhão. Inicialmente, previa-se algo em torno de R$ 680 milhões. A fatura está sendo paga com a venda de terrenos públicos pela Terracap, controlada pelo governo do Distrito Federal.

sábado, 16 de março de 2013

Canteiro de obras do VLT de Brasília está abandonado

15/03/2013 - Valor Econômico

O prometido veículo leve sobre trilhos (VLT) de Brasília deveria ser um dos cartões-postais da capital federal para receber a Copa do Mundo de futebol de 2014. Tornou-se o oposto disso. Quatro anos depois de ter as obras iniciadas, o pouco do projeto que conseguiu sair do papel transformou-se em um verdadeiro monumento à corrupção, à burocracia e ao descaso com o dinheiro público.

Estimado em R$ 1,55 bilhão, o VLT previa a ligação do aeroporto internacional Juscelino Kubitschek até o fim da Asa Norte, cortando o Plano Piloto de Brasília em um percurso de 22,6 quilômetros e 25 estações. Mais de R$ 22 milhões foram enterrados no empreendimento. O que restou do projeto é um canteiro de obras abandonado, com uma cerca de madeira destruída. O local foi engolido pelo mato, virou banheiro de mendigos e moradia de ratos. Na base das três colunas de concreto que foram erguidas para sustentar uma futura passagem do trem, formou-se uma piscina com águas da chuva, cenário ideal para a proliferação dos mosquitos da dengue.

Desde 2009, bloqueios e desvios de trânsito provocados pela obra travam o acesso a um dos maiores centros hospitalares do Distrito Federal. Comerciantes locais estão indignados e reclamam do tumulto diário. "O trânsito ficou caótico. Em dias de chuva, isso aqui vira um colapso total", diz Francisco Ferraz, proprietário da empresa Ferraz Consórcios, instalada de frente para o canteiro do VLT. "O entulho fechou muitas entradas de esgotos. Se chove muito, as lojas ficam alagadas", comenta.

A anulação do contrato de obras do VLT vai fazer dois anos de aniversário. Em abril de 2011, a 7ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal decidiu pôr um fim na história, depois de o empreendimento ter se transformado em um poço de problemas. O projeto teve início em 2009, durante a gestão do ex-governador José Roberto Arruda (DEM), que foi flagrado em vídeos recebendo dinheiro, e preso sob a acusação de ter participado de uma tentativa de suborno a uma testemunha da Polícia Federal, durante investigações da Operação Caixa de Pandora, escândalo que ficou conhecido como "mensalão do DEM".

À época, o VLT já acumulava diversos pedidos da Justiça para suspensão de suas obras, por causa de problemas encontrados nos estudos do projeto e indícios de fraude durante seu processo de licitação. Paralelamente, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acionou o governo na Justiça, devido a restrições verificadas no relatório de impacto ambiental do empreendimento. O golpe de misericórdia veio em 2011, quando o Tribunal de Justiça do DF decidiu, por unanimidade, cancelar as obras, por conta de fraudes encontradas na licitação.

Quando assumiu o governo do Distrito Federal, em 2011, o petista Agnelo Queiroz prometeu que faria uma nova licitação da obra ainda naquele ano e que o VLT estaria pronto até 2014. Não aconteceu. Em setembro do ano passado, o projeto foi o primeiro do país a ser excluído da matriz de responsabilidades da Copa do Mundo, porque não havia mais possibilidade de ele ficar pronto dentro do prazo assumido com a Fifa.

Os estudos do VLT previam que cerca de 12 mil pessoas usassem o transporte diariamente. A obra também tinha a missão de resgatar a chamada W3 Sul e Norte, avenida que já foi o principal centro comercial de Brasília, mas que, atualmente, está deteriorada. O veículo leve sobre trilhos também seria uma segunda opção de transporte público em relação às linhas de ônibus, que também são prejudicadas por uma frota que está sucateada.

A poucos quilômetros do canteiro abandonado, Brasília está construindo o estádio de futebol mais caro do país. Com estrutura para receber 70 mil torcedores, o novo estádio Mané Garrincha está com suas obras em reta final. Sua entrega está prevista para 21 de abril, dia em que a capital federal faz aniversário de 53 anos. O local sediará a abertura da Copa das Confederações, programada para o dia 15 de junho, com o jogo entre Brasil e Japão. Os investimentos chegam a R$ 1,015 bilhão. Inicialmente, previa-se algo em torno de R$ 680 milhões. A fatura está sendo paga com a venda de terrenos públicos pela Terracap, controlada pelo governo do Distrito Federal.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Governo do DF lança licitação para pré-operação do VLT

28/02/2013 - Agência Brasília

Questionado na Justiça, projeto do VLT finalmente é retomado. Edital foi publicado nesta quinta-feira (28) no Diário Oficial

O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (28) o edital para a pré-qualificação de interessados na licitação para a execução de obras civis, de fornecimento e implantação de sistemas fixos e de material rodante, assim como a pré-operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Projeto faz parte do PAC Mobilidade Grandes Cidades.

O edital completo está disponível na sede do Metrô-DF, localizada na Avenida Jequitibá, em Águas Claras, região administrativa do DF.

A sessão pública para recebimento da documentação será realizada no próximo dia 19 de abril, às 10h, também na sede do Metrô-DF.

Também no Diário Oficial, foi publicado o resultado da licitação para a contratação de laudo pericial de engenharia nas obras do VLT – o viaduto rodoviário da interseção da via W3 Sul e Estrada Parque Polícia Militar e do Complexo de Manutenção Integrante da Linha 1.

O vencedor da licitação foi o engenheiro Antônio Victor. O contrato entre as partes já foi assinado, com vigência de 90 dias.

Retomada
O projeto do VLT havia sido anulado em outubro de 2011 pela Justiça, em razão de uma série de questionamentos jurídicos, e foi retomado pelo governo atual do DF.

A Linha 1 do VLT vai do Aeroporto até o futuro Terminal Asa Norte. No entanto, o novo projeto do VLT deverá dar prioridade à construção do trecho que liga o Aeroporto Internacional de Brasília ao Terminal Asa Sul.

quinta-feira, 7 de março de 2013

DF anuncia abertura de novo edital para obras do VLT

28/02/2013 - O Globo

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta quinta-feira (28) a pré-qualificação de empresas interessadas na obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O governo anunciou a retirada do projeto da Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo em setembro do ano passado, alegando que a obra não ficaria pronta a tempo do evento. Na época, Metrô disse que cancelamento possibilitaria nova licitação.

Considerado o principal projeto para melhorar a mobilidade urbana em Brasília para o torneio, o VLT teve as obras suspensas pela Justiça e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) cinco vezes antes da anulação do contrato pela 7ª Vara de Fazenda Pública do DF, em abril de 2011.

Na avaliação do juiz José Eustáquio de Castro Teixeira, havia também indícios de fraude no processo licitatório, que teria sido direcionado para privilegiar empresas ligadas a um ex-presidente do Metrô/DF.

Além disso, o Iphan alegou que havia indícios de que não foi realizado um estudo de impacto ambiental do projeto, que prevê a derrubada das árvores da W3 e a passagem de trens nas proximidades do zoológico.

Em maio do mesmo ano, o governador Agnelo Queiroz chegou a afirmar que uma nova licitação seria feita ainda em 2011, mas isso não ocorreu.

Em nota enviada nesta quinta, o GDF disse que "tem consciência de que o DF não pode mais prescindir de um modal de transporte como esse [o VLT]". O governo disse ainda que vai dar prioridade à construção do trecho que liga o Aeroporto JK ao Terminal Asa Sul.

Projeto

Orçado inicialmente em R$ 1,55 bilhão, o projeto completo do VLT liga o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek ao final da Asa Norte, em um percurso de 22,6 quilômetros e 25 estações. A expectativa é que o veículo atenda 12 mil pessoas por dia.

Obras do Veículo Leve sobre Trilhos serão retomadas

28/02/2013 - Correio Braziliense

As obras o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) serão retomadas. O Metrô abriu o processo de pré-qualificação das empresas interessadas em executar o serviço.

O aviso está publicado no Diário Oficial do Distrito Federal desta quinta-feira (28/2) e a sessão pública para recebimento da documentação será em 19 de abril.

De acordo com a presidente do Metrô, Ivelise Longhi, o governo demorou a retomar as obras porque precisou refazer todos os estudos para assegurar a lisura do processo.

A construção do VLT foi marcada por denúncias. Em fevereiro de 2008, o governo lançava o edital, mas apenas dois dias depois, a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MPDFT interrompeu o certame por considerar que os estudos para a elaboração da concorrência eram imcompletos. O governo conseguiu retomar o processo mas, no ano seguinte, o MP entrou com ação pedindo o embargo da obra.

A retomada do empreendimento só ocorreu no fim de dezembro. Em 2010, houve nova paralisação por ordem da Justiça e, no fim de 2011, os desembargadores do TJDFT cancelaram os contratos porque chegaram à conclusão de que houve fraude na licitação.

Fonte: Correio Braziliense